quinta-feira, 16 de abril de 2009

Uma balada no feriado...



Só para constar... Os donos do blog viajaram juntos neste feriado...


Algumas casos serão contados...


E para começar...

A balada... Feriado, praia, balada, certo? Sim... Mas a cidade de Ubatuba é um pouco socialista em relação a baladas! E lá fomos nós para a tal de 180... Uma aventura chegar: a mestre dos caminhos nos enfiou no meio da favela Ubatubense! Depois de rodar como frango no espeto da padaria, chegamos! Uma fila de 1 hora, e na hora da entrada: SURPRESA! Mais caro do que pensávamos = barraco na porta da balada = alguns VIPS = muitas fichinhas de bebida!Daí começa uma série de acontecimentos engraçados:



#1 – Sabe quando você nunca imagina uma pessoa na balada? Ouvindo samba Rock e Araketu? Lá me vi nessa situação com o meu sócio, não sabia o que fazer... Mas ele se comportou muito bem, e depois de algumas (MUITAS) cervejas, o ápice da noite... Foi ele dançando creu (como se não bastasse dançar, ele ainda nos ensinou que tinha que “empinar a bundinha”)



# 2 – Sempre falei... e nunca me auto-escuto! “Nunca coma petiscos na praia”.. Agora me fala como resistir a um peixinho EMPANADO (para o Vitor essa explicação: Nome que se dá aos alimentos fritos, envoltos em uma mistura de farinha de trigo e ovos). ? E comi, unzinho mas comi = dor do estômago... Onde? Na balada = não beber um gole de bebida alcoólica = dar risada! Ok... Até sentir uma dorzinha, dava para contornar! Mas o mais horrível aconteceu... Alem de ter altas conversas com o peixe maldit*, ainda me desfiz dele na balada! Isso é de matar... Depois de quase me virar do avesso, e de todo mundo me olhar com a cara de: não sabe beber, não bebe... Volto e sento na cadeira... Amiga legal, deixando os seus amigos se divertindo na festa = um cara que vem me zuar... Primeiro me chama de Planta e ainda fala que eu tinha beijado um monte (só pq estava com a boca inchada do sol), minha vontade era falar: Filho, escuta aqui: to passando mal, “pega ninguém” e ainda tenho que ouvir isso? Conclusão = o Vi bebeu e passou bem, eu não bebi e passei mal! Enquanto eu era zuada por uma suposta pegação, estava bem quietinha no meu canto!



#3 – Vira, vira, vira... Uma, duas, três... Competição de quem era mais forte do que quem... Não quero mais, senão vou passar mal... Relaxa é só arr*t@r... Na orelha do outro, sem pudor, e sem vergonha (afinal depois de tantas latas...) E não é que o gesto foi encantador?


#4 – Vamos embora? Vamos.. Todos no carro! Eu na frente, devido ao episódio anterior! E novamente a nossa guia nos enfia numas bimboquinhas... Até que dois cachorros se aproximaram do carro... E todos do carro, menos eu: Ahhhh que bonitinhoooossss! Bonitinhos?!?!?! Eles vieram para cima do carro, e se não fosse esperta e sóbrea, eles teriam entrado nos mordendo! Nisso, apareceram uns 10.000 cachorros (só para comprovar aquela teoria que os caiçaras e motoboys saem do bueiro: isso também acontece com os cachorros das cidades litorâneas)... A motorista colocou a primeira e quase atropelou vários deles! Na minha cabeça enfrentaríamos naquele momento uma “chuva de cachorros” sem precedentes na história, e nem tinha bebido, hein?


#5 – Chegando na casa emprestada, são, salvos, inteiros (apenas o peixe foi deixado na balada)... Fui tomar um banho quente, tentar superar o fato de ter passado mal na balada e ter sido atacada por cachorros loucos! Frio muito frio... E sou tipo os burgueses que dormiam de meia! Esqueci de levar e pedi gentilmente para o meu companheiro de quarto/amigo/irmão me emprestar uma... Ele levantou e tirou uma da mala! Fui colocar e sou interrompida por um: Coloca a meia direito nesse pé gordo! Repetindo: P-É G-O-R-D-O! O que fazer depois disso? Dormir antes que algo a mais acontecesse!"

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