sábado, 14 de fevereiro de 2009

Uma clássica... chamar Blanda!

Essa é a minha história mais clássica, preciso contar aqui... Talvez ela seja o ponto de partida para acreditar que algumas coisas só acontecem comigo...

Para esclarecer o nome foi escolhido na semana que nasci e segundo meu pai "quando vimos sua carinha, decidimos na hora". Carinha essa, de bebê feio, com cara de joelho e maracujá misturados...

Blanda! "B de bola, L de lago, A de amor, N de navio, D de dado, A de amor".

Só eu sei quantas vezes eu tenho que:

- soletrar o meu email de trabalho... "Não, não é Blenda, é Blanda!"

- Repetir o nome para uma nova pessoa até ela entender... "Brenda? A filha da amiga, da minha tia, chamava Brenda!"

- escutar piadinhas do tipo: "Não tinha uma cantora? Ahhhh... Deborah Blando!"

E a história que eu nunca esqueço...

Aniversário surpresa da amiga! Cheguei mais cedo e falei para o porteiro meu nome. Subi o elevador. Ela abre a porta, cara de decepção. Recebe meu abraço. O que foi amiga? "O porteiro falou que uma planta estava subindo, achei que tivesse ganhado flores".

Particularmente diferente... Afinal eu sou a Blanda e ponto final. Não sou a Carolina da Cásper, a Mariana da Igreja. Sou a Blanda! Prazer...

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Chave do carro


Quando foi a ultima vez que você perdeu a chave do carro?
Você a achou ou não?
Estava longe de casa?

Faço essas perguntas porque mais uma vez uma história pra lá de bizarra aconteceu comigo, dessa vez no SPFW agora em janeiro.

Eu e mais um amigo aqui da agência, saímos mais cedo para irmos ao SPFW com a intenção de voltarmos ao trabalho e terminar o que precisávamos.

Fomos eu e mais um planejador, ficamos alguns minutos procurando uma vaga no estacionamento do parque Ibirapuera, após parar o carro, pegamos os convites e entramos.

Rodamos todos os andares, entramos em estandes de várias marcas, pegamos Havainas coloridas e com alça de silicone, ou seja, a noite estava muito boa, divertida, encontramos amigos, bebemos, conversamos, enfim tudo estava ótimo.

Quando olhamos para o relógio e percebemos  que o dever nos chamava, tínhamos que voltar para agência, afinal faltava um job para entregar e a apresentação era no dia seguinte. 

Na hora de ir embora, na porta da Bienal procuro a chave do meu carro e para minha surpresa eu não achei, olhei para meu amigo e disse "perdi a chave do carro", olhamos para a cara um do outro e começamos a rir, afinal qual era a chance de eu encontrar a minha chave em plena Bienal lotada de pessoas?.

Primeira atitude foi irmos para os estandes que fomos visitar, todos já fechados e perguntávamos aos seguranças se tinham encontrado uma chave de carro lá dentro e todos respondiam a mesma coisa: "deixa eu perguntar para a mocinha da limpeza" e depois a frase que eu tanto temia "não encontraram nada amigo".

Moro no ABC e pegar um táxi para ir até lá buscar uma chave reserva iria demorar demais, fora que não tenho um alarme reserva, o que piorava a situação.

Eu e meu amigo começamos a rodar a Bienal e olhar todos os cantos, perguntei a tiazinha da limpeza onde elas entregavem objetos perdidos, e claro para os seguranças da Bienal, mas teve uma frase seguinte que me deixou mais aflito: "isso quando vemos, se não vai direto pra o lixo".

Ficamos do lado do segurança da parte de achado e perdidos, quando tive a idéia de procurar no banheiro, fui até lá e ....nada é obvio, quando meu amigo me liga e disse: "Tá afim de voltar com seu carro".

Achamos a chave, uma alma caridosa tinha entregado aos seguranças uma chave de carro perdida num canto do terceiro andar da Bienal, mas claro antes de recuperarmos a chave tivemos que responder com detalhes de como a chave era, afinal tinha mais umas 20 pessoas com chaves de carro perdidas no mesmo lugar que eu.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Sexta-feira num elevador...


Mais um final de semana se aproxima, o happy hour com a galera que foi combinado durante duas semanas finalmente acontecerá.

Termino o ultimo job que eu precisava entregar, são 19:12min, nem eu acredito que sairei cedo do trabalho e numa sexta. O sentimento de que tem alguma coisa errada começa a me deixar inquieto, mas arrumo minhas coisas, pego minha mochila e falo para o pessoal que estarei no bar esperando por eles.

Vou para a recepção da agência e chamo o elevador, atrás de mim vem uma produtora, com cara de cansada, quietinha e toda pensativa.

O elevador chega e como um bom cavalheiro deixo a produtora entrar, entro na sequência e aperto o botão do térreo e no mesmo instante vou brincar com a produtora que por um acaso tem medo de elevador, peguei em seus braços e dei duas chacoalhadas e de repente a produtora me fala: "O elevador parou".

Aquele minuto de silêncio foi inevitável, e depois comecei a dar risadas, quando olho para a produtora e ela com a cara do gato de botas do Shrek começa a gritar para eu tira-lá de lá.

Apertamos a campainha do elevador e ligamos para a agência, para informar que estávamos parados entre o 4º e o 3º andar.

A agência inteira desceu para ver o que estava acontecendo, foi quando o porteiro do prédio informou que o técnico iria chegar mais ou menos dali a 1 hora. A produtora começou a entrar em pânico e eu como um "excelente psicólogo" comecei a conversar sobre qualquer tipo de coisa enquanto ouvíamos piadas sem graças do lado de fora e o porteiro dizendo que torcia para o técnico chegar antes dos bombeiros se não eles iriam estourar a porta do elevador e ele poderia perder o emprego já que tinha brigado com o sindico.

Achei essa frase fantástica, afinal mais vale um amor entre porteiro e sindico do que a mocinha dentro do elevador estar quase morrendo de um ataque de nervos, não é verdade?.

Após 1 hora e 40 minutos presos numa caixa de ferro numa sexta-feira, além de estragar com o happy hour da agência, o técnico do elevador chega e nos tira em menos de dois minutos e ainda tive que escutar o infeliz falar que estava no bar bebendo e que teve que parar por causa de dois adolescentes irresponsáveis.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

E como tudo começou...

E tudo começou em 01 de abril, não não é mentira!

Primeiro dia de trabalho. Impacto na chegada... Um pseudo-japonês, tatuado, cabelo arrepiado, mochila amarela, sapato xadrez. Senta do meu lado, era ele o tal do outro assistente.

Primeiro almoço. Treviolo, conversas de vida, família, onde mora? Passo na sua rua todo dia, quer carona? Sim, claro.

E lá fomos nós para a Maratona diária: mínimo de 10 horas juntos... No carro, as músicas bizarras e comentários diários: por que o maldito namora uma mina, sendo que ela não sabe se namora com ele... Na Mood, olhares de amigos que pareciam se conhecer a anos, e traduziam as cenas engraçadas que vivíamos todos os dias!

Amigos... No mal-humor de segunda ao alívio da sexta...

Primeiro tipo de coisa que só acontece com a gente: descobrir uma carona no primeiro dia de trabalho!

PS: A idéia surgiu no bar, no último sábado... Conversando da vida, colocando o papo em dia e contando as peripécias vividas nos últimos meses...

PS 2: Viiiii... FELIZ ANIVERSÁRIO!